segunda-feira, 21 de abril de 2008

Hipertexto 2.0, Folksonomia e Tags

Hipertexto 2.0, Folksonomia e Tags são, unidos, basicamente, uma forma de recuperar e organizar informações, criado pelos usuários de forma livre e sem restrição do vocabulário. São atalhos que na maioria das vezes facilita a procura de informações passadas, já que foi feita pelos próprios usuários, formando uma memória coletiva.

Os sistemas tradicionais de recuperação, organização e representação de informações trabalham através da taxonomia, porém apartir de um vocabulário controlado. Onde muitas vezes não encontramos o que queremos, pois a IA (inteligência artificial) pode nao entender gírias, apelidos e outras palavras que remeteriam ao que estamos procurando. A partir da Folksonomia, o vocabulário passa a ser descontrolado, o que possui um lado bom e ruim. Bom por nos dar um grande leque de opções de busca, através de palavras apenas associadas ao que procuramos, ou gírias de uma comunidade específica. Por exemplo, eu querer uma imagem de um carro específico, mas não sei o nome, então procuro por palavras que poderiam estar relacionadas a ele, e assim achá-lo . Porém, pode nos atrapalhar pelo exceço de informações que podem ser totalmente desnecessárias ou com nenhuma ligação com o que nós queremos. Por exemplo, posso procurar na internet por "Red Hot", me referindo a banda Red Hot Chili Peppers, e começar a aparecer sites pornôs ou fotos com "ruivas quentes" ( não necessariamente nessa ordem). Eu acredito que o hipertexto, folksonomia e os tags mais ajudam do que atrapalham, pois as vezes encontrar algo muito interessante, mesmo que não seja o que você estava procurando.

Como esse achado já dito no exemplo acima...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

WEB 2.0


Você já percebeu como, no mundo online, nós fazemos parte de uma rede social imensamente extensa?! Sim, isso é óbvio. Mas pensar que temos o poder de mudar essa rede, acrescentando ou retirando, através de posts, tags, hipertextos?! Sim, isso também ( pelo menos eu acho meio óbvio). Agora, pensar que você tem o poder de mudar as idéias de um grupo, de um coletivo, através de ações não intencionais e despretenciosas? Isso eu nunca havia parado pra pensar. E garanto que pensar nisso é uma viagem.

Nesse texto, o autor Alex Primo, nos mostra quem faz e de que forma as interações na WEB 2.0. Ele nos explica como nós nos relacionamos com outros usuários, de que forma isso afeta a interação entre os usuários. Ele fala sobre a trivialização do termo "amigo", da relação entre vários graus de intimidade e confiança e a relação indivío e coletividade, e suas possibilidades. Começei a pensar muitas em várias coisas, por exemplo, de que algum dia, de alguma forma eu acrescentei algo a alguém, apartir de um post, de uma música que esta pessoa baixou a partir de P2P, de uma foto que havia um Tag no qual facilitou o encontro dela pelo usuário que a buscava. E isso eu nunca vou saber ao certo, nem vou conhecer a pessoa, e nem ela vai se interessar por isso. Não sei quanto a voçês, mas eu acho isso engraçado e estranho ao mesmo tempo. Seria como se eu doasse esperma num hospital. Eu poderia nunca conhecer algum filho proveniente dessa doação. Poderia passar por ele todos os dias, comprimentá-lo e até mesmo falar. Mas não saberia. Eu posso provocar reações em pessoas que não conheço sem saber.

Agora, toda vez que eu estiver num P2P, ou no Flickr, por exemplo, e tiver arquivos com algum problema, a tal ponto que outras pessoas não consigam baixar, ou baixem com uma qualidade ruim, eu vou pensar: " Em algum lugar do mundo tem alguém me chamando de filho da puta..."
Muito louco isso...
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